A hérnia de disco é uma das principais patologias da coluna vertebral e acomete pessoas no mundo inteiro.
No entanto, os sintomas aparecem de formas diferentes entre as pessoas, e variam de dores alucinantes a dores fracas. Inclusive, há muitos casos de pacientes com hérnia de disco que não sentem dor alguma. Por esse motivo, é sempre importante ressaltar que hérnia de disco não é atestado de incapacidade.
Na nossa coluna, os discos são formados por uma camada externa (chamada anel fibroso) e um núcleo “gelatinoso”. Esse conjunto tem a função de absorver as cargas geradas na coluna e aumentar nossa capacidade de movimentação. Com o tempo, o disco intervertebral torna-se mais vulnerável a rupturas, e algumas alterações resultantes de atritos e desidratação fazem com que o anel fibroso perca sua elasticidade, diminuindo a movimentação interna do núcleo.
Movimentos bruscos ou posturas estáticas prolongadas deslocam, então, este núcleo contra o anel fibroso, rompendo-o, o que ocasiona seu extravasamento para fora do disco, dando origem à hérnia.
Esse processo de ruptura é, de certo modo, comum, à medida que envelhecemos. É como se o disco envelhecesse assim como nossa pele. Dificilmente uma pessoa chegará aos 50 anos sem nenhuma ruga na pele; do mesmo modo, é muito difícil também a pessoa não ter nenhuma lesão no disco com o passar dos anos.
No entanto, algumas situações podem fazer com que essa lesão aconteça de forma precoce, e por esse motivo também é comum vermos jovens e jovens adultos, na faixa dos 30 anos, com hérnia de disco. Posição prolongada em flexão no trabalho, atividades diárias do lar, hábitos e posturas prolongadas, além de atividades esportivas, tornam o aparecimento da hérnia de disco cada vez mais precoce.
O tratamento conservador para hérnia de disco, quando bem realizado, tem excelentes resultados. Apenas uma pequena porcentagem das pessoas, algo em torno de 5%, precisará de cirurgia.
Mas você pode se perguntar: então por que muitas pessoas que conhecemos interrompem suas atividades físicas e profissionais depois de uma crise forte de dor nas costas e diagnóstico de hérnia de disco?
A resposta é simples: porque foram mal orientadas ou porque não procuraram ajuda e acham que estão condenadas a sentir dor para o resto da vida.
Mas isso não é verdade. O tratamento para hérnia de disco existe e em mais de 90% dos casos a melhora é total.
A medicina moderna e recentes pesquisas constataram que o tratamento, inicialmente, deve ser conservador por meio de fisioterapia especializada e medicação. A fisioterapia é fundamental para a melhora TOTAL DA DOR, porém, precisa ser muito bem executada e baseada em exercícios específicos, que restaurem o funcionamento da coluna vertebral e de sua musculatura adjacente.
Modalidades de tratamentos passivos (como “choquinhos”, ultrassom e ondas curtas), sem exercícios específicos, são comprovadamente ineficazes, e talvez, por anos, tenham sido os responsáveis pelo aumento de pacientes submetidos à cirurgia – apontando falha no tratamento conservador. Nesses casos, no entanto, mesmo após a cirurgia, o relato de dor continuava da mesma forma. E isso acontecia pois somente a retirada da lesão do disco não era capaz de restaurar a funcionalidade da coluna; seria necessário um programa específico de tratamento para restaurar a função de movimentação da coluna.
Um estudo do Hospital Albert Einstein, realizado com 1679 pacientes com indicação cirúrgica para hérnia de disco, demonstrou que 59% deles não se beneficiariam com a cirurgia. Ou seja, cerca de 990 pacientes seriam operados sem necessidade e teriam seus quadros de dor e incapacidade mantidos após a operação.
Isso mostra claramente que o tratamento da hérnia de disco não deve ser baseado apenas na questão tecidual da lesão, mas sim na repercussão que essa alteração irá gerar no movimento e na função da coluna. É necessário uma avaliação clínica precisa e identificar quais procedimentos serão mais efetivos para aquele caso em particular.
Hoje, preconiza-se o uso de basicamente 4 modalidades terapêuticas:
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De acordo com essa nova visão, o Instituto RV elaborou um tratamento exclusivo e não cirúrgico para hérnia de disco, que utiliza técnicas para alívio definitivo dos sintomas. O objetivo é promover uma melhora rápida da dor e, principalmente, evitar que o paciente sofra recidiva – tão comum nesses casos.
A fase mais importante do tratamento é a avaliação feita por meio de testes clínicos, que tem como objetivo de determinar o tipo de dor que o paciente sente, aumentando a eficácia do tratamento e acelerando a recuperação total. O tratamento do Instituto RV dificilmente ultrapassa 10 sessões, e, em aproximadamente 90% dos casos, os pacientes apresentam uma melhora total do quadro de dor já nas primeiras sessões.
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