50 a 80% da população adulta vai experimentar dor nas costas em alguma época da sua vida. 40% das pessoas tem dor lombar durante o ano. Logo, ter dor lombar é normal. É igual a gripe, todos vamos ter. Os custos totais da dor lombar são maiores do que qualquer outra doença que tem análise econômica disponível. Então, como diferenciar qual dor lombar necessita ou não de um tratamento mais especifico já que a dor lombar é uma das causas mais comuns de incapacidade na população de trabalhadores e são comuns episódios de recorrência e sintomas persistentes?
A literatura atual responde essa pergunta deixando claro que o paciente precisa ser avaliado e direcionado para o tratamento conservador em quase todos os casos. A exceção são os pacientes portadores de patologias graves como Síndrome de cauda equina, câncer, alterações medulares, infecções, fraturas ou déficit neurológico generalizado. Esses pacientes representam apenas 2% dos casos de dores fortes e persistentes nas costas. Os outros 98% são patologias da Raiz Nervosa ou dores de origem mecânica onde a coluna perdeu a capacidade de se articular corretamente gerando dor e limitação.
Nesses casos a FISIOTERAPIA resolve através de exercícios específicos e orientação pós tratamento. Como a chance de recidiva é grande, o paciente tem que ser treinado para saber prevenir sua dor nas costas.
A dor nas costas tem que ser abordada como uma patologia crônica como hipertensão e diabetes. Assim como o diabético irá tomar insulina por anos, o paciente com dor lombar crônica terá que se exercitar diariamente (as vezes os exercícios duram 5 minutos) para evitar que a dor volte e aí está a importância do auto-tratamento no programa de reabilitação.
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