Palmilhas para pé diabético

A prescrição de palmilhas para pé diabético deve ser muito bem elaborada para ajudar o paciente sem causar o agravamento das lesões. Diferentes tipos de materiais e densidades devem ser utilizados para que o paciente possa utilizar de forma segura e eficiente.

Estima-se que no Brasil cerca de 12 milhões de pessoas têm Diabete Mellitus (DM) e metade, cerca de 6 milhões, apresentam neuropatia diabética, uma condição que pode levar à perda de sensibilidade distal, principalmente nos pés.

palmilhas para pé diabético

O pé diabético

A perda de sensibilidade pode provocar lesões nas regiões dos pés, e com redução da capacidade de cicatrização (outra complicação da DM) a lesão pode se tornar uma dor de cabeça e tanto para o indivíduo, evoluindo até para amputações.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde a amputação em pacientes diabéticos é cerca de 20 vezes maior do que em pacientes não diabéticos. O pé diabético é uma das complicações mais graves, pois, têm um grande impacto socioeconômico incluindo despesas com o tratamento, grandes períodos de internação, incapacidades físicas já que em muitas vezes evoluem para a amputação e sociais como desemprego e perda de produtividade.

Tratamento e palmilhas para pé diabético

O tratamento da úlcera diabética é difícil e prolongado, associa-se a altas taxas de insucesso e recidiva, requerendo a combinação de várias modalidades terapêuticas. A IWGDF (The International Work Group on the Diabetic Foot), que trabalha somente com pesquisas sobre pés diabéticos, recomendou uso de palmilhas para tratar esses pacientes.

As palmilhas ajudam na redução dos picos pressóricos, distribuindo cargas e minimizando os efeitos nos pés desses indivíduos. É importante também que o fisioterapeuta oriente o paciente em relação à cuidados de pele e atitudes protetivas para evitar e/ou reduzir as lesões.

A fisioterapia é bastante atuante nos pacientes com amputações. O manejo do coto e de possíveis lesões existentes requer acompanhamento constante do fisioterapeuta.

Avaliação no Instituto RV

No Instituto RV criamos um protocolo para o tratamento e indicação de palmilhas para pé diabético.

Na nossa avaliação iniciamos com a coleta da história clínica da doença do indivíduo, verificamos se a diabetes está descompensada ou controlada para definirmos se a lesão ou quadro pode evoluir ou está estagnado.

Ainda na avaliação verificamos se existe alguma doença associada e se essa doença tem interação com o quadro atual. É aplicado também um questionário chamado Foot Functional Index (utilizado no mundo inteiro para avaliar incapacidade relacionada aos problemas no pé).

Na segunda parte da avaliação fazemos o exame físico. Nessa fase avaliamos a presença de calos, lesões, amputação e a qualidade e cuidado da pele e unhas. Também testamos reflexo, sensibilidade, força muscular e submetemos o paciente a testes funcionais.

A ultima etapa é o exame de baropodometria computadorizada (teste da pisada) onde o paciente é avaliado parado em pé e andando. Esse exame tem como objetivo avaliar os picos pressóricos nessas situações e é fundamental para a escolha do tipo de palmilha e outras ferramentas.

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